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terça-feira, 31 de julho de 2012

Central do Brasil - 1998; encantador e sensível

Central do Brasil (Central do Brasil), lançado em 1998.
Um filme de Walter Salles.
Central Station
Vinicius de oliveira
Temos aqui um dos melhores filmes tupiniquins. E de mais repercussão no exterior. A obra levou para casa o Urso de Ouro e o Globo de Ouro de melhor filme em língua estrangeira. Mais uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro e uma indicação ao Oscar de melhor atriz para Fernanda Montenegro.

Com a memorável e bem recebida atuação de Fernanda Montenegro, este é um drama de estrada de encher-nos os olhos.

Dora (Montenegro) é uma golpista que escreve cartas para pessoas analfabetas enviarem a suas famílias. Ela sempre atende na estação Central do Brasil, no entanto, boa parte de suas cartas, ela nunca envia por correio. 
Certo dia uma de suas clientes morre atropelada e o menino que com ela ia, Josué, seu filho, sem lugar para morar ou parentes para procurar, passa a dormir na estação. Dora vende o menino, mas depois se arrepende e foge com ele para o Nordeste, onde mora o pai da criança, a fim de deixá-lo são e salvo com o que lhe resta de família.

Fernanda Montenegro Vinicius de OliveiraÉ um filme belíssimo, mostrando os laços afetivos que vão sendo criado entre os dois personagens - que no início não se gostam - ao longo da viagem que percorre o Brasil rural, feio e pobre. Com vários imprevistos e dramas, às vezes cômicos, eles vão aos poucos chegando ao seu destino, encontrando no caminho diversas pessoas, de todos os tipos e culturas.
Central do Brasil é um filme muito sincero sentimentalmente falando. Sua maior força está no poder emotivo que brota de uma trama cheia de genuíno amor. Poucos filmes têm personagens tão cativantes como este. Em pouco tempo acabamos por acolher os personagens e torcer e sofrer com eles. Vinícius Ribeiro, o ator mirim protagonista, faz um trabalho fantástico. Dócil e ao mesmo tempo cheio de mágoas. Fernanda Montenegro, então, tem aqui o papel de sua carreira. Mulher amargurada e solitária que reaprende a enxergar o mundo e o que há de belo nele.
Salles conduz tudo isso com muita sensibilidade e uma belíssima fotografia. A bela trilha sonora sentimental é uma atração à parte.

2 comentários:

  1. Esse filme eu também acho que é muito bom.
    O Brasil não sabe fazer filmes, mas as vezes eles acertam!

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    1. Concerteza o país tem alguns filmes bons, virei a mostrar mais.
      E parabéns, você é o primeiro comentário da história desse blog. (outros foram só para testes)

      Visite-nos sempre.

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