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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A Árvore da Vida (The Tree of Life) - 2011; singular, diferente e confuso

A Árvore da Vida (The Tree of Life), lançado em 2011.
Um filme de Terrence Malick.
Este, até agora, foi o filme que mais me custará escrever um post. O cinéfilo amador que sou, brincando de recomendar filmes aos outros, pode ser ainda menos que eu próprio julgava ser. A pouco terminei de ver esse. 
A questão é que o filme, num geral, me desagradou. Eu ficava esperando algo acontecer e a meu ver não acontecia nada. Mas eu vi o filme até o fim, já pedindo pelos créditos finais aparecerem. Ouvi dizer que a maioria das pessoas deixavam as salas de cinema vaiando-o. Não fui só eu a não entender.



Basicamente a trama gira em torno de um menino e seu crescimento. Ele era o mais velho de três filhos de uma mulher dócil e permissiva, e de um pai autoritário que inspirava medo nos filhos. O filme é um remorso. Uma série de falas dos personagens se arrependendo e se culpando pelo que foi. 

Quase todo o filme é uma sucessão de imagens acompanhadas por música clássica e lírica com vozes off dos personagens. Poucas as cenas que de fato vemos os personagens mechendo a boca e emitindo som.

Bons minutos do filme mostram uma sequência de imagens retratando a origem do universo (e posteriormente seu fim), a origem da vida e a transformação da natureza. Imagens lindas, belíssimas.



Mas todo o filme é religioso, talvez isso tenha me desagradado ainda mais, sendo ateu como sou. A verdade é que parece muito mais uma aula de filosofia e teologia mesclada à artes plásticas. Toda a crítica aplaudiu e elogiou essa película e eu continuo a não entender; mesmo após ler resumos, resenhas e críticas, o filme parece-me vazio de sentido. E muito surrealista. 

É um filme bonito de olhar, de encher os olhos com as já citadas imagens especiais e a boa música que as acompanha, até levantando alguns questionamentos sobre o sentido da vida; mas definitivamente não me é divertido ou emocionante; após reconsiderar rever o filme não tive coragem pensando em mais duas horas vendo algo confuso e, para mim, com pouco sentido. Uma sucessão de lugares e tempos diferentes, diálogos a respeito de algo que só se vem a saber no fim, imaginação e tempo psicológico.

É bem diferente o filme, nunca havia visto nada igual, mas muito complexo. Não, não sou capaz de ver a verdadeira beleza desse filme, se é que a há. Pelo que li, todos os filmes de Terrence Malick são igualmente diferentes, complexos e espiritualizados.

Arrisque-se quem quiser, com meus votos de que entenda e goste do filme que fui incapaz de entender e gostar.

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