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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Elizabeth: A Era de ouro (Elizabeth: The Golden Age) - 2007; uma grande atriz num filme morno

Elizabeth: A Era de ouro (Elizabeth: The Golden Age), lançado em 2007.
Um filme de Shekhar Kapur.
Morno. A continuação do filme Elizabeth, lançado em 1998, não conseguiu manter a originalidade e a diversão do primeiro.

O papel de rainha Elizabeth I é novamente da australiana Cate Blanchett (sou fã puxa-saco dela), que novamente foi ovacionada pelo belo trabalho que fez tanto neste quanto no primeiro filme.

Além da questão da infidelidade histórica - que seja dita a verdade: foi alguém que me disse existir e textos que li reafirmaram; eu mesmo não notei dada minha incompetência para analisar se o que diz um filme sobre um personagem histórico é real ou ficção; fruto de minha ignorância e falta de estudos acadêmicos na abrangente área das ciências históricas -, o filme tem outro defeito: é um pouco chatinho, dá um certo sono. 

É certo que o filme possui uma bela trilha sonora, talvez suntuosa demais para o filme a que se destinou, e figurinos muito bem elaborados, que faz o espectador "dar graças ao deus todo poderoso" por não viver naquela época, 1558, onde na certa seria pano demais e diversão de menos na vida das pessoas. A maquiagem nem se fala, até os homens que nunca reparam nisso vêem o pó numa época de exageros, mas o enredo não é lá de prender muito a atenção, salvo a carga histórica, que já dissemos não ser das mais fiéis, infelizmente.

Elizabeth ainda reina na Inglaterra, solteira e pregando o protestantismo. Ela também apóia a ação de navios piratas ingleses saqueando navios espanhóis. Mas em Espanha o rei Felipe II está descontente com a situação, e planeja guerra à Inglaterra, onde pretende destronar Elizabeth, empossar sua filha, a princesa Isabella no lugar, e pregar o catolicismo. A rainha Mary Stuart, da Escócia trama junto a Felipe.
Apesar de muitos pretendentes, a rainha não aceita se casar com nenhum, e se apaixona por um pirata inglês. Entre tramas, intrigas, traições, a rainha se mantém firme durante a guerra, abalada apenas pela sua paixão.

O filme é morno, mas para os entusiastas da monarquia britânica, seja de que época for, é uma produção imperdível. Fãs da Cate também não podem  perder esse seu belo trabalho, que rendeu-lhe uma indicação ao Oscar e outra ao Globo de Ouro, embora seu papel tenha sido mascarado com tanta roupa extravagante e maquiagem, chamando mais a atenção que a própria narrativa. As vezes se pensa estar a ver um desfile de moda.

#ficaadica

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