Um filme de Peter Lord e Nick Park.
Vi este aqui ainda pirralho. E amei!
Recentemente vi-o novamente e percebi que o filme é mesmo ótimo; eu não havia gostado apenas por ser criança sem discernimento e grande capacidade crítica.
No melhor do stop motion, os personagens de aparências desengonçadas porém simpáticas divertem, rendem boas gargalhadas à custa de palhaçadas brilhantes e até fazem-nos repensar no valor da liberdade. Ninguém menos que Mel Gibson e Miranda Richardson dublaram o filme no idioma original.
É 1950, estamos em Yorkshire, Inglaterra. Numa granja as galinhas são obrigadas a colocarem determinado número de ovos pelos donos. Mas Ginger é uma galinha rebelde, que sempre tenta fugir da vida de escravidão do galinheiro, sempre sem sucesso. Sua ansiedade de fuga se multiplica quando ela descobre que as galinhas que não colocam o número mínimo de ovos viram sopa.
Sem muito lucro com ovos, a fazenda adquire uma máquina de fazer tortas de frango.
Numa noite chega ao galinheiro um galo voador, que acaba confinado entre as cercas e diante da expectativa das outras galinhas, promete ensiná-las a voar, a fim de fugirem todas. Mas o galo guarda segredos e a confusão é garantida.
Muito bom. Sem dúvida um filme muito inteligente e muito engraçado.
E é massinha! Que temos aqui são cenas com bonecos feitos a mão e fotografados milhares de vezes, não foi um computador a desenvolver a imagem. Resgata a magia do cinema antigo, da animação tradicional, da arte de divertir por meio de desenhos e bonecos, sem soar ridículo e extremamente infantil.
#ficaadica
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