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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Armageddon (idem) - 1998; ultrapassando a barreira do ridículo

Armageddon (Armageddon), lançado em 1998.
Um filme de Michael Bay.
Acabei de perder duas horas de meia de minha vida. Vi-o a alguns minutos e vim alertá-los para não se renderem às promessas da capa e não perderem tempo e dinheiro com este filme. Detestei, odiei. Cuspo e escarro sobre essa produção. Não quero rever nunca mais essa ficção barata.

Longo, barulhento, feio, surreal, bobo, irritante são alguns dos adjetivos mais apropriados. Tirando a música do Aerosmith e os efeitos especias, que na maior parte do tempo são bem feitos porém surrealistas e desnecessários, não há nada mais a elogiar.
Nem o elenco de peso salva esse erro do cinema norte-americano. Os personagens são ridículos e infantis, tentando dar um ar cômico num filme cujo tema não permite. E algumas cenas melodramáticas, das mais baratas que há, afundam o filme a mais de 244m, com certeza.
Não pude evitar fazer uma careta de desprezo na cena da perseguição de Harry a A.J., muito menos na lamentável cena do jogo de palitinhos... E a conversa de Harry com a filha... me embrulhou o estômago.

A porcaria do enredo gira em torno de uma catástrofe prestes a acontecer: um asteroide gigantesco em rota de colisão com a terra, a dezoito dias de distância; onde iria acabar com toda a vida no planeta. Diante disso a NASA, ao invés de mandar uma equipe de astronautas, convoca um bando de petroleiros infantis e imprestáveis para uma missão que, vejam bem - podem rir que é uma besteira digna disso -, consiste em pousar duas naves na superfície do asteroide, furar 244m nele e enterrar uma bomba nuclear, minúscula, a fim de dividir o corpo em dois e cada um dos pedaços contornar a terra. Chegando lá tudo começa a dar errado e inicia-se uma série de imagens lamentáveis, que agridem os olhos e os ouvidos e uma consequente ação heroica de salvar a humanidade.

Tem de tudo! Inclusive fogo no vácuo e correntes de ar - leia-se vento - na superfície do asteroide onde não há atmosfera. Cada cena, cada fala, cada segundo de filme, cada personagem é totalmente tosco.

Geralmente dou aos leitores a opção de se "arriscar" a ver um filme que não gostei, mas desta vez preciso usar uma hashtag diferente:

#passelonge

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