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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Cidade de Deus - 2002; um retrato violento do subúrbio carioca nos anos 60-80

Cidade de Deus (Cidade de Deus), lançado em 2002.
Um filme de Fernando Meirelles.
Muita gente insiste em dizer que filmes brasileiros são todos ruins. Isto é uma injustiça. Embora o cinema brasileiro não costume ser lá essas coisas, temos vários bons títulos, alguns de grande fama internacional como este aqui, que conquistou a crítica e o público ao redor de todo o mundo. Mas sejamos sinceros: é o único trabalho realmente bom de Fernando Meirelles.
Cidade de Deus é um filme difícil de assistir, mostra uma realidade amarga, cruel e violenta; as origens do crime e da violência com base na pobreza e na desigualdade, em especial do cenário do filme: a cidade do Rio de Janeiro dos anos 60, 70 e 80. Impressionante também é que a maioria dos atores eram verdadeiras crianças pobres, moradoras de favelas; e mesmo assim é cheio de performances excelentes.  Muita ação e surpreendentes cenas violentas, um retrato da violência e do tráfico nas grandes cidades e da pobreza de toda uma comunidade.
Muito realista e amargo.
A primeira cena é cômica: uma perseguição a uma galinha fugitiva. No entanto ela para entre um jovem e uma gangue. O jovem chamado Buscapé teme por sua própria vida quando inicia-se um flash-back mostrando como o jovem foi parar ali.
Marreco é irmão de Buscapé, ele integra uma gangue que assalta os negócios da região da favela Cidade de Deus; eles roubam e em troca de proteção distribuem os lucros com toda a favela. Sob a influência de um pequeno garoto "fã", Dadinho, eles decidem assaltar um motel, porém sem matar ninguém. Mas Dadinho fica insatisfeito e mata os ocupantes do motel e se esconde. Um dos três integrantes originais se junta à igreja e os outros dois são mortos. Anos mais tarde Dadinho muda o apelido para Zé Pequeno e torna-se um chefe do tráfico de drogas, que concorre com Cenoura, outro traficante. Inicia-se uma guerra sangrenta entre as duas facções, que envolve toda a Cidade de Deus. Buscapé tem a fotografia como hobby e seu trabalho é publicado num jornal, revelando o rosto de Zé Pequeno. Mas ao contrário do que pensa Buscapé, Zé não se irritou com a exposição e não quer matá-lo, pelo contrário. Estamos novamente na cena da galinha, quando o filme toma outros rumos que podem decidir o futuro de Buscapé.
#ficaadica

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