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domingo, 7 de outubro de 2012

Onde os fracos não tem vez (No Country for Old Men) - 2007; incrível e excitante

Onde os fracos não tem vez (No country for old men), lançado em 2007.
Um filme dos irmãos Coen (Ethan Coen e Joel Coen).
Brilhante.
Incrível.
Interessante.

Onde os fracos não tem vez é um conto de violência, especificamente a de um assassino psicopata, frio e antipático em caçada a um ex-soldado. O maior ponto alto do filme são, sem dúvida, os diálogos: enigmáticos, tensos, irônicos. Sem eles a película não seria metade do que é. Há ainda várias cenas cheias de ação e suspense, dando à ele um belo ar de thriller. Outro aspecto facilmente percebido, é que é um filme silencioso. Perturbadoramente silencioso. Quase não há músicas "anunciando" o que ocorrerá na próxima cena. Se tem uma morte, vê-mo-la acontecer sem adornos musicais: apenas a respiração e o som do tiro. Não há nada mais simples que morrer e ser morto.

Rapidamente a produção conquistou a crítica e o público, venceu prêmios (que incluem o Oscar de melhor filme) e foi parar em várias listas dos "melhores filmes do ano", a maioria em primeiro.

Estamos no Texas, na década de 80, a poucos quilômetros da fronteira com México. Ouvimos uma voz. É o xerife se lamentando pelo aumento da violência na região.
Llewelyn Moss é um ex-veterano de guerra do Vietnã, que está a caçar. Na caçada ele se depara com os restos de uma negociação de traficantes de droga que acabou mal: vários corpos e homens e cães apodrecendo ao sol. Só há um sobrevivente, já quase morto de tanta sede. Moss não o ajuda. Pouco depois, próximo a um cadáver, ele encontra uma mala com dois milhões de dólares e a leva para casa.

Durante a noite bate o remorso por não ter ajudado ao homem ferido e sai pela noite levando água. Quando chega lá é perseguido por dois homens, ferido e se salva por pouco. Ele volta para sua casa, manda a esposa à casa da mãe e foge com o dinheiro, sem saber que na mala há um sinalizador. Um psicopata, assassino de aluguel, começa a persegui-lo. É uma caçada emocionante, violenta, inteligente; que leva a trama em diversas direções e interliga os personagens.

Com certeza eu nunca havia me deparado com um vilão tão filho da puta cruel e frio como Anton Chigurh, brilhantemente interpretado por Javier Bardem. Até a arma que ele usa é singular: um tudo de oxigênio comprimido, ligado à uma pistolo de pressão. Uma arma rápida e silenciosa.

É ótimo. Não morra sem ter visto-o, sem ter se deliciado com seu humor negro, que lembra Pulp Fiction, em seus diálogos excêntricos, frutos de um vilão metódico.

#ficaadica

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