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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Forrest Gump: o contador de histórias (Forrest Gump) - 1994; uma homenagem à vida

Forrest Gump: o contador de histórias (Forrest Gump), lançado em 1994.
Um filme de Robert Zemeckis.
Forrest Gump é um filme interessante. Carregado de simbolismos, ele faz críticas à sociedade ao mesmo tempo que presta uma homenagem à vida e a razão da existência humana (se é que há alguma) com sua mistura de ridículas cenas cômicas e dramáticas verdades da vida, como a doença e a morte.
Sucesso de crítica e de público, vencedor de vários prêmios, o filme é protagonizado por um homem com retardo mental,  Forrest Gump, interpretado por Tom Hanks, com um corte de cabelo ridículo e antiquado (que ajuda a moldar a personagem) e acompanha sua vida ao longo de décadas, seja por meio de flash-backs, sempre narrador por Forrest, ou tempo cronológico.

O filme inicia com a simbólica imagem de uma pena flutuando e indo parar aos pés de Forrest, sentado num banco esperando por um ônibus. Ele guarda a pena num livro livro e então começa a contar a história de sua vida a uma mulher ao lado no banco. Ele não consegue notar o desinteresse da mulher e continua falando. Sua infância se passou numa pequena cidade, e tendo problemas ortopédicos precisa usar uma espécie de bota metálica que limita seus movimentos. Na escola, por causa de seu altismo, é recusado; então, para conseguir a vaga para o filho, a mãe dorme com o diretor. Em seu primeiro dia de aula ele já sofre com bullyng, mas conhece Jenny, seu amor de toda a vida. Um dia, sendo perseguido por alguns meninos querendo bater-lhe, ele corre o mais rápido que consegue, mas o tranco acaba quebrando a bota e então Forrest se vê correndo com as pernas livres. Desde aquele dia, se precisasse ir a algum lugar, ia correndo. E isso o tornou rápido. Então começa a verdadeira fábula, pois Forrest acaba se tornando um ícone do país, um herói nacional, sendo recebido várias vezes por presidentes do país, conhecendo e inspirando músicos como Elvis e John Lennon, tornando-se empreendedor, participando "ativamente" ou como observador na história do país, mesmo fazendo tudo isso ingenuamente e várias vezes comandado apenas pelo acaso.

Forrest passa pela guerra do Vietnã, onde conhece Bubba, um negro que adora falar de camarão e durante os meses em que lá esteve, sempre pensava na mãe e em Jenny, que na América aderia ao movimento hippie e ao ativismo anti-guerra. Também lá ele salvou a vida de um comandante militar, que acaba fazendo parte de sua vida. Joga futebol e ping-pong, corre por todo o país.

É difícil estipular uma interpretação exata (e também seria errado fazer isso), mas sem dúvida o filme homenageia a vida, provando que os sonhos podem se tornar reais, e que mesmo pessoas "anormais" merecem respeito e chances de viver. Muitos consideram Forrest Gump um filme politizado, por retratar Forrest como um conservador idiota que se dá bem na vida enquanto os "rebeldes" sucumbem, e de fato acaba sendo mesmo, não sabemos se propositalmente. Todo o filme é de um história fantástica, não raras vezes absurda, pouco histórica e ou verossímil, recheada de gargalhadas e melodramas, mas que faz-nos sentir bem e ter outra visão da vida. Destaque para o impecável trabalho de Hanks. Vale a pena conferir.

#ficaadica

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