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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Um Sonho Possível (The Blind Side) - 2009; as vezes basta uma oportunidade

Um sonho possível (The Blind Side), lançado em 2009.
Um filme de John Lee Hancock.
The Blind Side é um melodrama - embora não tão sentimentalista e pretensioso como a maioria dos semelhantes - gratificante. É um bom filme, mas não perfeito. Primeiro, toda a história é contada de modo bastante superficial, e um tema político delicado como a desigualdade social e o racismo na sociedade norte-americana quase passa por despercebido. Segundo, a vida do jogador de futebol americano Michael Oher, base para o filme, é muito mais retratada como o pobre menino marginalizado que deixa esses horrores para trás do que sua ascensão e vitória no mundo do esporte.

Michael Oher (Quinton Aaron), é um rapaz de dezesete anos, alto, grande e negro, que devido ao uso de drogas da mãe e suas fugas, nunca teve um lar fixo. Por ajuda do pai de um amigo seu, ele é admitido por uma escola cristã, depois da insistência do professor de educação física para que fosse admitido mesmo com seu histórico escolar horrível. Lá ele necessita de ajuda dos professores para conseguir alguma nota. Porém um dia ele conhece Leigh Anne Tuohy (Sandra Bullock), mulher rica que tem dois filhos que estudam no colégio, e ela o convida a dormir em sua casa. A partir daí sua vida começa a melhorar, suas notas e começa a se destacar no time na escola, mas não sem antes enfrentar vários outros desafios e provações.

Na minho opinião, o ponto alto do filme está na personagem de Sandra Bullock, e não estou a elogiar o desempenho da atriz. É que Leigh Anne não é nenhum boa samaritana humilde e bondosa, pelo contrário, é um tanto antipática sua figura de burguesa um pouco estereotipada (isso permite entender o porquê de tanto sucesso e prêmios pelo papel, estava sendo ela mesma); deixando mais realista essa estranha parábola, pois não é todos os dias que uma milionária abre as portas de sua casa para um negro marginalizado. Tanto é estranho que no início é impossível não pensar que ela faz isso, ou com segundas intenções, ou para ficar bonita na foto e perante as amigas como uma hipócrita defensora dos pobres. Quanto a Michael, é pouco crível sua personalidade tão pacífica e protetora, mas nada impossível de ocorrer.

Não é ruim, é gratificante, mas poderia ser melhor. E vai tocar você, mas definitivamente não vai te arrancar lágrimas (ainda bem).

#ficaadica

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